A História deve ser o elo entre o passado, o presente e o futuro. Ao pensar o passado queremos saber na verdade sobre quem somos, ou melhor, sobre quem queremos ser. Por esta razão, um espiríto crítico é indispensável para quem a estuda. É com esse espiríto que você deve acessar esse blog. Boas leituras!!! (Prof. Marcel0)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Atenção alunos para as orientações para resenha:

Referência Bibliográfica:
FERRO, Marc. O Século XX, explicando aos meus filhos. 1ª ed. Editora Agir, 2008. pp. 9-89.

O modelo de resenha pode ser acessado e baixado pelo link:
http://www.4shared.com/document/-WvNR5-u/Modelo_de_resenha.html

Entrega na próxima quarta-feira dia 03 de novembro ao seu líder. (Todas as turmas).

Por favor façam um bom texto e garantam uma boa nota.

Um abraço,

Marcelo.

domingo, 19 de setembro de 2010

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O IV BIMESTRE

CONTEÚDOS:

1 - Guerra Fria (Introdução);
2 - Os limites do socialismo real (capítulo 12);
3 - Conflitos internacionais (capítulo 13);
4 - A globalização e o futuro da economia (capítulo 14)

FORMAS DE AVALIAÇÃO:

1 - Resenha do livro "O século XX: explicando aos meus filhos" e posterior apresentação em sala de aula (Valor 6,0 pontos);
2 - Prova Escrita individual, estilo ENEM (Valor 4,0 pontos).

QUANTO A RESENHA:

1 - Deverá oebedecer ao que se exige na academia de uma boa resenha crítica;
2 - Deverá obedecer estritamente as normas da ABNT (não será aceito em forma de manuscrito, apenas digitado e devidamente formatado);
3 - Serão marcadas aulas para a discussão do livro, que comprovarão que você leu para fazer a sua resenha. Dessa aula sua nota poderá ser aumentada ou reduzida, de acordo com a sua participação.

Guerra Fria e Influência no Mundo Moderno

domingo, 29 de agosto de 2010

SUGESTÕES PARA A PROVA E PARA O ENEM

ATENÇÃO ALUNOS DA 3ª SERIE.

BONS RESUMOS DOS ASSUNTOS QUE CAIRÃO NA PROVA DO 3º BIMESTRE PODEM SER ENCONTADOS EM:http://www.cliohistoria.110mb.com/alunos/3_serie/3_serie.htm
LEMBRANDO QUE AS PROVAS ESTÃO MARCADAS PARA TODAS AS TURMAR PARA A SEGUNDA SEMANA DE SETEMBRO.

BONS ESTUDOS,

PROFESSOR MARCELO

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ATENÇÃO ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO DA III UNIDADE

Peso:
5,0 pontos
Tema Geral:
A História Local e a História do Brasil Republicano
Objeto do trabalho:
Os alunos devem pesquisar as formas com que os cidadãos comuns e os meios de comunicação locais entenderam os temas propostos e articulá-los com o que os livros de história relatam sobre o mesmo tema. Deve também estabelecer conexões entre o passado e o presente.
Temas:
1. Governos Populistas (1945-1964)
2. Contestação, rebeldia e repressão na ditadura militar
3. Os presidentes militares
4. A redemocratização
5. Os presidentes do Brasil pós-ditadura militar
6. Quem foi o melhor presidente do Brasil?
Metodologia
• Realizar uma solida pesquisa bibliográfica sobre o tema;
• Entrevistar cidadãos comuns de diferentes realidades sociais e concepções políticas;
• Pesquisar jornais, revistas, panfletos e demais escritos locais relacionados ao tema;
• Construir um texto articulando a pesquisa feita as referências bibliográficas estudadas;
• Apresentar os resultados em sala de aula, utilizando imagens, vídeos, gráficos e demais dados que sejam produtos da pesquisa.

Critérios de avaliação
• Qualidade da pesquisa bibliográfica e de campo;
• Capacidade de articulação da bibliografia consultada à pesquisa de campo;
• Criatividade na redação do texto e da apresentação;
• Capacidade de reflexão crítica da equipe;
• Articulação do tema com a realidade;

Entrega do trabalho escrito e apresentação da equipe: 2ª Semana de Agosto (nas respectivas aulas de História.

domingo, 20 de junho de 2010

ATENÇÃO SELEÇÃO DE VAGAS PARA PESQUISA

EDITAL PARA ADMISSÃO DE PESQUISADORES VOLUNTÁRIOS JR. PARA O PROJETO “HISTÓRIA, SOCIEDADE E TRABALHO NA MICRORREGIÃO DE CATU-BA”

O professor Marcelo Souza Oliveira, abre inscrições para o Projeto de Pesquisa “História, Sociedade e Trabalho na Microrreigião de Catu-Ba”. Os interessados devem se inscrever com os alunos Levi (Curso de Agrimensura) e Vitória (curso de Petroleo e Gás) ou pelo e-mail professormarcelo@yahoo.com.br .

Objetivos e repercusões do Projeto

O Projeto trabalhará com a pesquisa e análise dos mundos do trabalho e sua relação com a formação profissional oferecida pelo Campus Catu e terá como desdobramento principal 06 (seis) resumos expandidos de autoria dos alunos participantes e que serão apresentadas na Mostra de Iniciação Cientifíca que ocorrerá no IF Baiano Campus Catu no mês de outubro do corrente.

Os alunos participantes terão seus trabalhos publicados, caso aprovados e apresentados na MIC. Esse trabalho constará em seu curriculo como apresentação e publicação acadêmicas.

Linhas de Pesquisa:

Linha 01: História, Trabalho e Economia do Petroleo

Trabalhará com os impactos da economia petrolifera em Catu e região. Essa linha terá dois focos: história dos trabalhodores do petroleo e impactos da produção petrolifera em Catu e região.

Linha 02: Potenciais agrícolas da região na História e na atualidade

Essa linha se ocupará em entender a dinamica historica da agropecuária na região e sua atual configuração, destacando as principais culturas e criações.

Linha 03: Impactos da formação profissional do IF Baiano

Essa linha tem como objetivo mapeamento dos profissionais formados pelo IF Baiano nas duas últimas décadas. Os focos se centrarão nos profissionais formados nativos da região e também nos oriundos de outras regiões.

Numero de Vagas

São oferecidas 10 vagas, que serão divididas por linha de pesquisa da seguinte forma:

- Linha 01: 02 vagas;

- Linha 02: 04 vagas;

- Linha 03: 04 vagas;

Critérios de Avaliação

· Identificação com a pesquisa histórica e sociológica;

· Justificativa plausivel para a participação no projeto;

· Coerência e coesão na entrevista com o professor e com a banca;

· Disponibilidade de tempo para pesquisa de campo e nos arquivos;

Data e horário da seleção:

16 de julho de 2010, às 16:00h

Local:

Sala Provisória do Projeto Escola Itinerante (Prédio da Biblioteca, primeira porta da lateral esquerda)

Resultados:

17 de julho no mural da escola e no blog www.historia-ifbaiano.blogspot.com

Marcelo Souza Oliveira

Prof. do IF Baiano – Campus Catu

Doutorando em História Social pela UFBA

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ATENÇÃO 3º ANO, RECURSOS E OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A RECUPERAÇÃO SEMESTRAL

Segue o resultado dos recursos feitos pelos alunos em relação as notas do simulado do II semestre:

1. Ires - 3º B - 1,0
2. Michel - 3º D - 2,5
3. Camila - 3º C - 2,5

Obs. As demais solicitações infelizmente não procedem ou foram indeferidas.

Seguem os gabaritos das provas para todas as turmas da 3ª Serie. Reitero que as questões das quatro provas são semelhantes, mas tem suas respostas diferentes. Para corrigir sua prova com o gabarito certo, observe a diferença dos cabeçalhos.

Prova 1 - Cabeçalho em minusculo e grifado.
1 - Soma = 37
2 - A
3 - D
4 - A
5 - A
6 - E
7 - D
8 - C
9 - B
10-C

Prova 2 - Cabeçalho grifado e com letras maiúsculas
1 - Soma = 37
2 - B
3 - A
4 - D
5 - E
6 - A
7 - A
8 - A
9 - C
10-A

Prova 3 - Cabeçalho em letras maiúsculas
1 - SOMA = 37
2 - C
3 - B
4 - C
5 - B
6 - D
7 - B
8 - B
9 - E
10- E

Prova 4 - Cabeçalho em letras minusculas
1 - SOMA = 37
2 - C
3 - B
4 - C
5 - B
6 - D
7 - B
8 - B
9 - E
10 - E

Os assuntos que irão cair na prova de recuperação são:

1 - Primeira república
2 - Era Vargas

As questões serão duas abertas e oito de marcar estilo vestibular.

A PROVA SERÁ NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA AS 8:00 HORAS DA MANHÃ

sábado, 12 de junho de 2010

Resultados das avaliações do I Semestre

ATENÇÃO ALUNOS DO 3º ANO!
JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS NO MENU AO LADO OS RESULTADOS DO PROCESSO AVALIATIVO DO I SEMESTRE.
OS ALUNOS EM RECUPERAÇÃO DEVEM COMPARECER NA PRÓXIMA SEGUNDA (14 DE JUNHO), ÀS 9:45 DA MANHÃ PARA AS AULAS DE REORIENTAÇÃO PARA PROVA DE RECUPERAÇÃO.
A PROVA DE RECUPERAÇÃO SERÁ NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA (17 DE JUNHO) DAS 8:00H AS 9:40.
OS ALUNOS QUE ESTIVEREM FALTANDO ALGUMA NOTA ESTÃO AUTOMATICAMENTE NA RECUPERAÇÃO.
AOS ALUNOS APROVADOS, MEUS PARABÉNS,
UM ABRAÇO,
PROF. MARCELO

quinta-feira, 3 de junho de 2010

ATENÇÃO 3º ANO PROVA DA II UNIDADE

CAROS ALUNOS:
COMO ACERTAMOS EM SALA DE AULAA, AS PROVAS DA II UNIDADE SERÃO:
07 DE JUNHO - 3º A e B - (AS DUAS TURMAS FARÃO AS PROVAS AS 8:00H, COM O PROF. ACIMAR)
10 DE JUNHO - 3º C e D

ASSUNTOS:
1. PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
2. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
3. CRISE DE 1929
4. REGIMES TOTALITÁRIOS (FACISMO E NAZISMO)

AS QUESTÕES SERÃO NO ESTILO UNEB E UFBA

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Guerra Fria


Nos fins da Segunda Guerra Mundial, os países aliados se reuniram na Conferência de Yalta para discutirem a organização do cenário político e econômico do pós-guerra. Já nesse encontro, Estados Unidos e União Soviética se sobressaíram como as duas maiores potências do período. Contudo, as profundas distinções ideológicas, políticas e econômicas dessas nações criaram um clima de visível antagonismo.

Preocupada com o avanço da influência do socialismo soviético, os norte-americanos buscaram se aliar politicamente a algumas nações da região balcânica. Em contrapartida, os soviéticos criaram um “cordão de isolamento” político que impediria o avanço da ideologia capitalista pelo restante da Europa Oriental. Essa seria apenas as primeiras manobras que marcariam as tensões ligadas ao desenvolvimento da chamada “Guerra Fria”.

O confronto entre socialistas e capitalistas ganhou esse nome porque não houve nenhum confronto direto envolvendo Estados Unidos e União Soviética. Nessa época, a possibilidade de confronto entre essas duas nações causava temor em vários membros da comunidade internacional. Afinal de contas, após a invenção das armas de destruição em massa, a projeção de uma Terceira Guerra Mundial era naturalmente marcada por expectativas desastrosas.Geralmente, percebemos que os episódios ligados à Guerra Fria estiveram cercados por diferentes demonstrações de poder que visavam indicar a supremacia do mundo capitalista sobre o socialista, ou vice-versa. Um primeiro episódio de tal natureza ocorreu com o lançamento das bombas atômicas em território japonês.

Através do uso dessa tecnologia, o mundo capitalista-ocidental visava quebrar a hegemonia socialista no Oriente.Logo em seguida, os soviéticos bloquearam a cidade de Berlim em reação contra a tentativa de garantir a hegemonia política capitalista na região. Em resultado desse confronto, o território alemão foi dividido em dois Estados: a República Federal da Alemanha, de orientação capitalista; e a República Democrática Alemã, dominada pelos socialistas. Nessa mesma região seria construído o Muro de Berlim, ícone máximo da ordem bipolar estabelecida pela Guerra Fria.Buscando garantir oficialmente o apoio de um amplo conjunto de nações, os Estados Unidos anunciaram formulação do Plano Marshall, que concedia fundos às nações capitalistas, e logo depois, a criação da OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte. Por meio dessa última organização militar, os capitalistas definiram claramente quais países apoiariam os EUA em uma possível guerra contra o avanço das forças socialistas.Sem demora, a União Soviética também conclamou os países influenciados pela esfera socialista a assinarem o Pacto de Varsóvia, criado em 1955. Tendo pretensões muito semelhantes à OTAN, a união congregava União Soviética, Albânia, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e a República Democrática Alemã. Um pouco antes, respondendo às bombas de Hiroshima e Nagasaki, os soviéticos ainda promoveram testes nucleares no Deserto do Cazaquistão.Essa seria apenas uma pequena amostra da truculenta corrida armamentista que se desenhou entre os capitalistas e socialistas. Como se não bastassem tais ações, a Guerra Fria também esteve profundamente marcada pelo envolvimento de exércitos socialistas e capitalistas em guerras civis, onde a hegemonia política e ideológica desses dois modelos esteve em pauta.

Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar os primeiros sinais de seu colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar. Antes disso, conforme muito bem salientou o historiador Eric Hobsbawm, milhares de trabalhadores, burocratas, engenheiros, fornecedores e intelectuais, tomaram ações diversas em torno da ameaça de uma desastrosa guerra.

Imagem: O capitãom América contra o "mau" vermelho. Uma referência negativa a União Sovietica


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

domingo, 2 de maio de 2010

As feridas da Segunda Guerra na Alemanha


Durante muito tempo, os historiadores e livros didáticos minimizaram a observação dos efeitos que a Segunda Guerra Mundial teve sobre a população alemã. Muito desse silêncio tem relação direta com a tendência geral em se culpar a Alemanha pelas grandes mazelas do conflito e, assim, minimizar os problemas que o próprio país vivenciou. No entanto, novos estudos nos permitem ter uma visão mais apurada do que a Segunda Guerra trouxe aos alemães.Estimativas recentes dizem que mais de dois milhões de alemães foram assassinados ao longo desse conflito. Além disso, discussões atualizadas procuram revisar esses valores tentando pesquisar mais profundamente o impacto do avanço das tropas russas contra aquele país. Ainda negando esse mesmo processo de minimização dos impactos, alguns especialistas no assunto apontam claramente que a grande quantidade de bombardeios deferidos contra o território alemão foram um completo absurdo.Uma parcela significativa dos relatos que contam as dimensões do horror sofrido pelos alemães se concentra entre os anos de 1943 e 1945. Milhares de prédios foram completamente destruídos, civis agonizantes eram executados mediante a inevitabilidade de suas mortes e campos improvisados eram organizados para o enterro de milhares de cadáveres. Em termos gerais, podemos destacar Berlim, Dresden e Hamburgo como as cidades que foram atingidas com maior violência pelos aliados.Fontes históricas dessa época – principalmente produzidas por pessoas não comprometidas com o nazismo – insistem em descrever alguns desses ataques como “terroristas” ou que aconteciam para apenas “dizimar a população”. Paralelamente, vários historiadores revisionistas buscam reconsiderar o número de vítimas que atingiram certas cidades alemãs. Indubitavelmente, o silêncio reservado à Alemanha fustigada pela guerra se transformou em um grande e acalorado debate. Por um lado, vemos que o horror dessa situação serve para que não limitemos a compreensão da guerra como uma simples dicotomia, onde os aliados eram tidos como grandes heróis e toda a Alemanha representasse a maldade daquele tempo. Por outro lado, também devemos avaliar que as dimensões trágicas do ataque contra a Alemanha atestaram a loucura de Adolf Hitler em prolongar desnecessariamente a manutenção de seu combalido governo na guerra.Ainda hoje, a recuperação de vários relatos pessoais e diários da época visa dimensionar um lado desse conflito que foi injustamente encoberto ao longo do tempo. Se a história deve ser construída por meio de uma busca pela imparcialidade, não devemos minimizar os estudos que problematizaram o sofrimento alemão na guerra. Como há muito tempo já se sabe, nenhum conflito militar pode ser bem observado considerando a existência única de “mocinhos” e “bandidos”.

Foto: Uma pilha de corpos alemães feita após um ataque realizado contra a cidade de Dresden, em 1945.


Fonte: http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xx/as-feridas-segunda-guerra-na-alemanha.htm, acesso em 02 de maio de 2010, às 18:54.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Piada sem graça sobre a Segunda Guerra (ah! ah! ah!)

O convento
Durante a Segunda Guerra Mundial os alemães invadem um convento e estupram todas as freiras.Quando estão saindo, encontram uma freira idosa, toda enrugadinha.
Um dos soldados já começa a tirar a roupa e partir para cima dela, quando o capitão intervem:
- Não faça isso! Deixe essa pobre mulher em paz!
E ela:
- Nada disso, meu filho! Guerra é guerra!

Suástica : definição

A suástica ou cruz gamada é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos Budistas, dos Gregos aos Hindus. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial por ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica possuem detalhes gráficos bastante distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. A nazista tem os braços, apontando para o sentido horário, ou seja, indo para a direita e roda a figura de modo a um dos braços estar no topo. Outras chamadas suásticas não têm braços e consistem de cruzes com linhas curvas. Os símbolos Islâmicos e Malteses parecem mais hélices do que suásticas. A chamada suástica celta dificilmente se assemelha a uma. As suásticas Budistas e Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo Nazista. China : Símbolo da orientação quádrupla que segue os pontos cardeais. Desde 700 d.C., ela assume ali o significado de número dez mil. No Japão, a suástica (卍manji) é usada para representar templos e santuários em mapas.
A suástica usada como símbolo do Budismo e que significa "bons ventos", utilizada por Hitler devido à sua aparência como uma Engrenagem, supostamente para simbolizar sua intenção de uma Revolução Industrial na Alemanha que explorasse a energia de todos os ventos Heron de Alexandria.Outro significado atribuído à suástica é "boa sorte", do sânscrito, contudo a suástica e outros símbolos que usavam estrelas de seis pontas e crescentes já eram muito usados na heráldica dos nobres da Polônia, que na época, recebiam e transferiam, uma grande influência da cultura oriental aos alemães, mas foi em 1957, que o governo alemão criou uma lei pela qual a exibição da suástica em bandeiras, documentos e pinturas era expressamente proibida; leis similares foram então sendo adotadas em alguns países no sentido de inibir qualquer tipo de associação ao regime nazista fato esse que prejudicou os estudos voltados ao símbolo e somente agora com uso da Internet o tema volta a tona tornando-se uma figura de destaque.

DADOS E CURIOSIDADES SOBRE A SEGUNDA GUERRA


OS PAÍSES QUE FORMARAM O EIXO

Itália, Alemanha, Finlândia, Hungria, Bulgária e Romênia.

OS PAÍSES QUE FORMARAM OS ALIADOS

Estados Unidos, Inglaterra, China e União Soviética.

PAÍSES QUE ENTRARAM EM GUERRA:

72MOBILIZADOS: 110 milhões (aproximadamente)

MORTOS: 50 milhões (aproximadamente)

MUTILADOS: 28 milhões (aproximadamente)

BOMBARDEIOS AÉREOS: 74.172 sobre a Inglaterra e 1.352.000 sobre o III Reich

BAIXAS GERAIS: 28.630.000 (aproximadamente)

GASTOS MILITARES: 1 trilhão e 385 bilhões de dólares (aproximadamente)

A SOLUÇÃO FINAL: Nos campos de concentração poloneses foram mortos 2.350.000, na Alemanha, mais 160.000, na Tchecoslováquia foram 233.000, na Áustria 58.000, na Hungria 180.000 e na Romênia 200.000 (entre 1941-1944).


CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO:

Estatística de pessoas mortas nos campos de concentração e extermínio nazista :

Auschwitz - 2 milhões foram assassinados;Chelm(n)o - 360.000 foram assassinados;

Treblinka - 840.000 foram assassinados;

Sobibor - 250.000 foram assassinados;

Maidanek - 200.000 foram assassinados;Belzec - 600.000 foram assassinados.

Para um estudo sobre a Segunda Guerra Mundial


Uma grande dica para os estudos sobre a Segunda Guerra Mundial é o site http://www.2guerra.com.br/sgm/, nele podem ser acessados filmes, desenhos, quadrinhos, artigos, curiosidades... Várias possibilidades sobre o estudo desse vergonhoso evento da humanidade.
Fica a sugestão para os grupos que ainda não escolheram seus temas para o painel integrado.
Um abraço,
Prof. Marcelo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dica de um internauta: igreja X nazismo/facismo

Caros alunos,
Os link´s abaixo foram enviados pelo internauta Sthéphanos. Trata-se de exposições sobre as relações entre a igreja e os regimes totalitários (facismo e nazismo).
Está ai uma boa dica para o painel integrado, caso algum grupo tope essa empreitada.
Meus agradecimentos ao Sthéphanos pela bela sugestão.

http://www.youtube.com/watch?v=YpcE6Igwr0U
http://www.youtube.com/watch?v=_tKuNmyjG80
http://www.youtube.com/watch?v=rVvNG_DkwzY
http://www.youtube.com/watch?v=YWvl1EKY0jk
http://www.youtube.com/watch?v=wM1aOjHh4jw
http://www.youtube.com/watch?v=YWvl1EKY0jk

domingo, 25 de abril de 2010

ATENÇÃO RESULTADO DAS AVALIAÇÕES DA I UNIDADE

JÁ ESTÃO DISCPONÍVEIS AS NOTAS DA I UNIDADE PARA AS TURMAS D 3ª SÉRIE. (DOWNLOAD NO MENU "ARQUIVOS IMPORTANTES").
QUAISQUER DÚVIDAS, EVENTUAIS ERROS OU QUESTIONAMENTOS DEVEM SER ENVIADOS PARA O E-MAIL professormarcelo@yahoo.com.br OU NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA PELA MANHÃ DIRETAMENTE COM O PROFESSOR.
ATENÇÃO! AS NOTAS SÓ PODERÃO SER CORRIGIDAS E/OU ALTERADAS ATÉ QUINTA-FEIRA. LOGO DEPOIS A CADERNETA SERÁ FECHADA E ENVIADA À SECRETARIA ACADÊMICA.
OS COMENTÁRIOS SOBRE AS NOTAS SERÃO FEITOS NAS PRÓXIMAS AULAS.
AGORA QUE VENHA A II UNIDADE
PROF. MARCELO

terça-feira, 20 de abril de 2010

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA II UNIDADE (3º ANO)

ATENÇÃO: TEREMOS DUAS FORMAS DE AVALIAÇÃO NA II UNIDADE. CADA UMA VALERÁ 5,0 PONTOS.
1 – Simulado – Valor 5,0 pontos
Será uma avaliação escrita constituídos apenas por questões do ENEM e das Universidades da região (UEFS, UNEB, UFBA).
Assuntos:
- Movimentos sociais na República Velha
- 1ª Guerra Mundial
- Regimes Totalitários
- 2ª Guerra Mundial
- Era Vargas
2 – Painel Integrado – Valor – 5,0 pontos
Será uma apresentação dentro dos eixos de História Geral estudados na unidade (Regimes Totalitários e Segunda Guerra Mundial), onde as equipes terão cerca de 20 minutos para apresentar uma das faces dessa História.
As equipes poderão ser as mesmas da Unidade passada. Os aspectos que serão avaliados serão o domínio de conteúdo, a originalidade da abordagem e a criatividade.
Sugestões:
- A propaganda Nazista
- A ideologia Nazista
- O racismo nazista
- A Igreja e o Nazismo
- Os símbolos e a simbologia no nazismo
- Neonazismo
- O Brasil e a Segunda Guerra Mundial
- A Europa pós-segunda guerra mundial
- Viver e morrer na front da guerra
- Segunda Guerra Mundial na visão dos perdedores.

Obs. Os temas acima são apenas sugestões, caso a equipe queira propor algo mais original, tem toda a liberdade. Na apresentação a equipe poderá dispor de qualquer forma de exposição que achar necessário.

FACISMO E NAZISMO

O Surgimento Dos Estados TotatlitáRios E A Ditadura Fascista

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Literatura, humor e sociedade

Caros alunos. Em meio ao meu material de pesquisa sobre literatura baiana das primeiras décadas do século XIX, encontrei o seguinte conto do escritor Xavier Marques, publicado no Jornal carioca "A manhã" em 07 de dezembro de 1941. É hilário! Vale a pena ler:

A vida do homem
(Conto Sertanejo)
Deus criou o homem e disse-lhe:
- Vai, serás o senhor da terra e o animal superior. Grandes trabalhos e surpresas te esperam, mas de todo triunfarás de fizeres a sua parte
A tua felicidade muito depende do teu querer. Viverás trinta anos.
O homem ouviu e calou-se.
Deus criou o burro e disse-lhe:
- Vais viver como escravo do homem, conduzi-lo a ele e a todos os fardos que puser às suas costas. Serás bastante discreto e paciente para suportar, além da carga pesada, as privações que te forem impostas durantes as viagens. Viverás cinqüenta anos.
O burro meditou e respondeu:
- Escravidão, cargas, privações, e viver cinqüenta anos... É muito, Senhor: bastam-me trinta.
Deus criou o cão e disse-lhe:
- Vais ser o companheiro do homem de quem guardarás, sempre alerta, a portam servindo-o inteira obediência, ainda que não recebas mais do que ossos para matar a fome. Sofrerás açoites, mas humilde e fiel, tens que lamber a mão que te castiga. Viverás trinta anos.
O cão pensou e refugou:
- Vigiar dia e noite, ser açoitado, padecer fome e viver trinta anos... Não, Senhor, quero apenas dez.
Deus criou o macaco e disse-lhe:
- Vai; o teu oficio é alegrar o homem. Saltando de galho em galho ou atado a um cope, procurarás, imitando-lhe os gestos, arremedando-o, fazendo esgares, dissipar a tristeza e entreter-lhe o bom humor. Viverás cinqüenta anos.
O macaco pestanejou e pediu:
- Senhor, é demasiado para tão indigno mister: Basta-me viver trinta anos.
Vinte anos que o burro não quis, vinte que o cão enjeitou, vinte que o macaco recusa, daí-mos Senhor, que trinta anos são muito poucos para o rei dos animais.
- Toma-os acedeu o Criador. Viverás os noventa anos, mas com uma condição: cumprias em tua vida não só o teu destino, mas também o do burro, o do cão e o do macaco.
E assim vive o homem:
Até os trinta anos, forte, corajoso, resistente, arrasta perigos e estorvos, luta com resolução, vence e domina: é homem.
Dos trinta aos cinqüenta tem família e trabalha sem repouso para sustentá-lo. Cria os filhos, afadiga-se por educá-los, e garanti-lhes o futuro. Sobre ele se acumula os encargos: é burro.
Dos cinqüenta aos setenta está de sentinela à família. Dedicado, dócil, seu dever é defendê-la, mas não pode em tudo fazer valer a sua vontade. Contrariado, humilha-se e obedece: é cão.
Dos setenta aos noventa, sem força, curvo, trôpego, enrugado, vegeta a um canto, inútil e ridículo. Faz rir com a sua gula, sua caduquice e sua própria rabugem. Sabe que não o tomam mais a sério, mas resigna-se e tem gosto em ser o palhaço das crianças: é macaco.

(MARQUES, Xavier. A vida do homem In: Suplemento Literário do Jornal A Manhã, Rio de Janeiro, 07/12/1941).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A recente crise econômica mundial (2008-2009)

A crise econômica de 2008-2009 é um desdobramento da crise financeira internacional, precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram, no processo também conhecido como "crise dos subprimes"
Alguns economistas, no entanto, consideram que a crise dos
subprimes, tem sua causa primeira no estouro da "bolha da Internet" (em inglês, dot-com bubble), em 2001, quando o índice Nasdaq (que mede a variação de preço das ações de empresas de informática e telecomunicações), despencou.
De todo modo, a quebra do Lehman Brothesr foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência técnica da maior empresa
seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG). O governo norte-americano, que se recusara a oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controle do cambaleante Lehman Brothers, alarmado com o efeito sistêmico que a falência dessa tradicional e poderosa instituição financeira - abandonada às "soluções de mercado" - provocou nos mercados financeiros mundiais, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG, para salvar suas operações. Mas, em poucas semanas, a crise norte-americana já atravessava o Atlântico: a Islândia estatizou o segundo maior banco do país, que passava por sérias dificuldades.
As mais importantes instituições financeiras do mundo,
Citigroup e Merrill Lynch, nos Estados Unidos; Northern Rock, no Reino Unido; Swiss Re e UBS, na Suíça; Société Générale, na França declararam ter tido perdas colossais em seus balanços, o que agravou ainda mais o clima de desconfiança, que se generalizou. No Brasil, as empresas Sadia, Aracruz Celulose e Votorantim anunciaram perdas bilionárias.
Para evitar colapso, o governo norte-americano reestatizou as agências de
crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, privatizadas em 1968, que agora ficarão sob o controle do governo por tempo indeterminado.
Em outubro de
2008, a Alemanha, a França, a Áustria, os Países Baixos e a Itália anunciaram pacotes que somam 1,17 trilhão de euros (US$ 1,58 trilhão /≈R$ 2,76 trilhões) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O PIB da Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da zona.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_econ%C3%B4mica_de_2008-2009, acesso em 14 de abril de 2010, as 16:22h.

A crise de 1929: a grande depressão


No início do século XX, os Estados Unidos viviam o seu período de prosperidade e de pleno desenvolvimento, até que a partir de 1925, apesar de toda a euforia, a economia norte-americana começou a passa por sérias dificuldades. Podemos identificar dois motivos que acarretaram a crise: - O aumento da produção não acompanhou o aumento dos salários. Além de a mecanização ter gerado muito desemprego. - A recuperação dos países europeus, logo após a 1ª Guerra Mundial. Esses eram potenciais compradores dos Estados Unidos, porém reduziram isso drasticamente devido à recuperação de suas econômicas.
Diante da contínua produção, gerada pela euforia norte-americana, e a falta de consumidores, houve uma crise de superprodução. Os agricultores, para armazenar os cereais, pegavam empréstimos, e logo após, perdiam suas terras. As indústrias foram forçadas a diminuir a sua produção e demitir funcionários, agravando mais ainda a crise. A crise naturalmente chegou ao mercado de ações. Os preços dos papéis na Bolsa de Nova York, um dos maiores centros capitalistas da época, despencaram, ocasionando o crash (quebra). Com isso, milhares de bancos, indústrias e empresas rurais foram à falência e pelo menos 12 milhões de norte-americanos perderam o emprego.
Abalados pela crise, os Estados Unidos reduziram a compra de produtos estrangeiros e suspenderam os empréstimos a outros países, ocasionando uma crise mundial. Um exemplo disso é o Brasil, que tinha os Estados Unidos como principal comprador de café. Com a crise, o preço do café despencou e houve uma superprodução, gerando milhares de desempregados no Brasil.
Para solucionar a crise, o eleito presidente Franklin Roosevelt, propôs mudar a política de intervenção americana. Se antes, o Estado não interferia na economia, deixando tudo agir conforme o mercado, agora passaria a intervir fortemente. O resultado disso foi a criação de grandes obras de infra-estrutura, salário-desemprego e assistência aos trabalhadores, concessão de empréstimos, etc. Com isso, os Estados Unidos conseguiram retomar seu crescimento econômico, de forma gradual, tentando esquecer a crise que abalou o mundo.


Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/crisede29.htm, acesso em 14 de abril de 2010, às 16:12h.
Foto: Ilustra a Grande Depressão e suas hordas de desempregadosfoi o grande marco histórico em sincroniacom a descoberta de Plutão. Disponivel em: http://www.constelar.com.br/constelar/99_setembro06/plutao5.php, acesso em 14 de abril de 2010, as 16:17h.

sábado, 10 de abril de 2010

Atenção para as avaliações da 3ª série na I Unidade

Atenção alunos, em virtude do cancelamento da prova escrita, as formas de avaliação da I unidade serão duas, valendo 5,0 (cinco) pontos cada uma:


1 - Seminários Temáticos;


2 - Trabalho cientifíco "Comparação entre a crise de 1929 e a recente crise mundial".


Obs. Lembrar que serão sorteados cinco alunos por turma para comentar o trabalho, se os sorteados não quiserem comentar serão penalizados na nota, se o seu comentário for considerado positivo a nota será aumentada. Aqueles que não forem sorteados e quiserem fazer comentários, também podem ter sua nota aumentada.

Regras da ABNT para a construção de trabalhos cientifícos

Fonte: Times New Roman

Tamanho: 12

Estilo da fonte: normal

Alinhamento: Justificado

Espaçamento entre linhas: 1,5 cm

Margens:
- Direita e superior: 3,0cm
- Esquerda e inferior: 2,0cm

Títulos e Subtítulos em negrito, tamanho da fonte: 14

Citações: Tamanho 11, Recuo de paragrafo a esquerda 3,0 cm

Obs. As regras para bibliografia estão no arquivo sobre trabalhos cientificos (ver menu Documentos Importantes)

terça-feira, 6 de abril de 2010

REVOLUÇÃO RUSSA - ESQUEMA DA AULA

1) Rússia Czarista
- Economia atrasada (baseada em 80% agricultura)
- Pobreza e miséria no campo- Péssima distribuição de renda = desigualdade social
- Governo absolutista do Czar Nicolau II
- Domingo Sangrento: repressão do czar ao movimento popular (1905);

2) A Rússia na 1a Guerra - fracasso, prejuízos e insatisfação popular;

3) Greves, motins e manifestações

- O Czar Nicolau cai em 1917

4) Revolução de Outubro de 1917
- Lênin no poder da Rússia
- “ paz, terra, pão e liberdade”
- implantação do socialismo à divisão de terras, fábricas controladas por operários, bancos nacionalizados
- saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial em 1918

5) Formação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)
- potência econômica e militar
- Melhorias nas condições de vida
- Falta de democracia e repressão do PC

Imagem: Poster mostrando a Revolução Russa em 1917

terça-feira, 30 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Comemorações da Paixão de Cristo: escravidão, liberdade e paternalismo em Catu (1885)

A escravidão do africano e de seus descendentes foi uma das maiores vergonhas da humanidade. Aqui no Brasil houve, durante os períodos colonial e imperial, milhões de pessoas que tiveram o simples direito a liberdade negada jurídicamente em favor do imfame comércio. A Bahia foi uma província onde essa modalidade de mão-de-obra foi bastante acentuada, principalmente no Recôncavo. Entre os municípios que mais se destacaram dentro desse circuito, esteve a cidade de Catu, pois as terras catuenses eram bastante férteis para o cultivo de cana-de-açúcar para a exportação. Esse produto, no decorrer do período imperial, era produzido unicamente e exclusivamente sob a mão-de-obra forçada.
É nesse contexto que encontramos a carta de liberdade da Dona Maria Fellipa de Barros. No ano de 1885, ela resolve "conceder" a liberdade a escrava Joana, através do seguinte argumento:


Carta de Liberdade da escrava Joana crioula, de Dona Maria Felippa de Barros

Eu, Maria Felipa de Barros como uma prova de respeito e veneração que presto ao dia de hoje, em que a Igreja comemora a Sagrada Paixão e Morte de nosso senhor Jesus Cristo e atendendo aos bons serviços, que me tem prestado minha escrava Joana, crioula, com quarenta e cinco anos de idade, mais de menos, matriculada sob os números 3843 da matrícula qual e 4 da minha relação, numero 307, apresentada no cartório da Vila de São Francisco, a qual foi casada com Carlos, já falecido, a liberto pela diminuta quantia de cinqüenta mil réis, que a essa data recebi, e para que goze de agora em diante da sua liberdade, lhe mandei passar a este título irrevogável [...]. Catu, 24 de abril de 1885. (Livro de Notas da Vila de Santana do Catu, 1885-1887, p. 53)

Observe o querido leitor que a senhora Maria Fellipa, resolve libertar a escrava, obtendo um lucro "diminuto" sobre a sua "propriedade", mas argumenta que o faz em nome de uma comemoração "santa". A crioula Joana já tinha a idade de quarenta e cinco anos e estava ficando velha de mais para o trabalho duro. As leis abolicionistas estavam intensificando á inevitável realidade da abolição, mas mesmo assim a senhora resolve expor a sua "bondade" diante de todos. Quais seriam a suas intenções reais? Será que a Dona Maria Felipa realmente estava estar fazendo um ato de caridade? Contudo, outra leitura possivel da ação dessa senhora pode ser encontrada dentro da lógica paternalista, pois o seu ato de "caridade" poderia significar, ao menos para os senhores e senhoras, um sinal de benignidade para os negros que continuavam cativos.
O paternalismo era a forma encontrada pelos senhores e senhoras de escravos para se sentirem melhor com a prática do vil comércio e era também uma forma de [tentar] harmonizar uma relação que desde a sua origem, já era marcada pela injustiça epela desigualdade.
Repare que a senhora, além de oferecer esse sacrificio a Deus, ainda "atende aos bons serviços" da crioula Joana. Era como se ela talvez dissesse: se vocês outros escravos meus que ainda continuam aqui cativos forem bonzinhos "talvez" um dia eu os liberte, como estou fazendo com e a "boa" negra Joana.
A pretensa religiosidade da senhora esbarra no fato de que a "libertação" da crioula Joana era muito mais uma demonstração de sua "bondade" e uma tentativa de expressar a "harmonização" das relações desiguais entre senhores e cativos do que uma atitude propriamente cristã. Aliás, nem isso ela fez de fato, pois a quantia que pediu em pagamento pela liberdade da negra, embora "diminuta", não esconde a verdade que a negra Joana foi quem comprou sua liberdade.


domingo, 14 de março de 2010

Uma festa no palacete do Barão de São Miguel: poder e decadência (Catu, 1910)

A chegada da primeira república na Bahia demarcou uma era de “infortúnios” para a sociedade e, principalmente, para as elites. A Bahia para estes últimos deveria ser conhecida como “A Rainha do Norte” e “Atenas Brasileira”, duas referências a tradição da classe dominante baiana nos tempos coloniais e, sobretudo, imperiais. Com tradição ou sem tradição, o fato era que as elites baianas não gozavam do poder econômico e social de que foram conhecidos nos tempos da escravidão e do açúcar. Se no Império os políticos baianos tinham considerável poder junto ao governo nacional, na república esse poder havia sido relegado, sobretudo porque os estados de São Paulo e de Minas Gerais tornaram-se os grande financiadores da riqueza brasileira com a produção do café e do leite.
Nesse contexto, como podemos inserir a elite catuense? E a nossa comunidade como se inseria nesse momento? Bem, documentos da época nos mostram que o empobrecimento que assolou a sociedade baiana, refletiu sobre a comunidade de Catu.
No século XIX, Catu era uma das grandes promessas da economia de cana-de-açúcar baiana, contudo, as circunstancias internacionais, a falta de modernização da produção canavieira e a crise do escravismo impossibilitaram a não confirmação desta promessa.
Na República, Catu não passava de um lugarejo sustentado apenas pela produção de agricultura de subsistência, onde se destacava rapidamente a cultura do fumo. Mas os barões e coronéis e suas famílias continuavam a expor uma grandeza que não mais existia, juntamente com um espírito saudosista que denunciava a situação periclitante em que se encontravam. Observe um artigo publicado em 1910, pela Revista Brasileira, que destaca uma festa a fantasia, ocorrida em 26 de março daquele ano, no “palacete” do Barão de São Miguel um dia antes da páscoa:

Aleluia no Catu

Não passou despercebida, no seio da sociedade catuense, a data 26 de março findo, no memorável sábado de Aleluia.
A família catuense entendeu de divertir-se e divertir-se a valer.
Naquela noite ali queimando um robusto (Judas) Iscariotes, por entre custosos e belos fogos de artifício, precedendo à queima, um passeio a cavalo pelas ruas da Vila e um longo testamento, em versos, no qual foram todos e um longo muito aquinhoados (sic).
A assistência de espectadores, no largo da matriz e sob os clarões luminosos de esplendido luar, foi extra-ordinária!
As 10 ½ da noite, mais ou menos, realizou-se uma festa deliciosa no palacete do Sr. Barão de São Miguel – um animado baile a fantasia, o maior sucesso, gênero, que registra hoje crônica da vida catuense. A assistência seleta e numerosa, deixou antever, desde logo, o esplendor do baile que foi sempre muito animado até amanhã pela manhã de 27.
Desde a elegância das roupas a verve dos fantasiados, tudo denotava o fino gosto estético e o sentimento de arte eram as suas notas características.
O vasto palacete e sua sala principais, lindamente enfeitados por uma comissão de gentis senhoritas, repletos de luz, transbordando alegrias e entusiasmo, tinham um aspecto garrido.
Fantasias em trajes modestos, porém elegantes e graciosos, costumes caricatos, máscaras grotescas, outras fisionomias inocentes e ainda outras extravagantes, enchiam o vasto salão nobre e um espírito leve e sutil pairava naquele ambiente que os acordes do piano e de outros instrumentos musicais enchiam de ardentes alegrias.
Pastorinhas e príncipes, pierrôs e dominós, turcas e ciganas, bebês inocentissímos, tipos diversos, maneis de chapéu de fueiro, enfeitados e alegres como quem vai para os descantes e baleáricos de festa de aldeia, agitando-se todos no voltear das valsas ou em passeios no passo da consolação, deixaram-nos uma impressão que predomina ainda no nosso espírito.
Foi uma bela noite de prazer que nos fez deslembrar as tristezas do nosso peregrinar e o mourejar de todo o santo na cavação da vida.

Fonte: Revista do Brasil. Ano IV, nº. 20, Salvador-BA, 15 de abril de 1910. (Autor desconhecido)



A festa retratada pelo cronista desconhecido se deu na vila do Catu, após o findar de uma década muito negativa em termos de economia não só nesta cidade, como em toda a Bahia. De acordo com historiadores como Consuelo Novais Sampaio, nesses anos o estado foi marcado por sucessivas secas que deixava mais difícil a já complicada economia da região. Talvez por isso, o cronista desconhecido – pelo que se infere provavelmente um catuense correspondente da revista –, finalize o texto de maneira tão melancólica. O último parágrafo denota as possíveis dificuldades que se traduziriam em “tristezas do nosso peregrinar” e no “mourejar de todo o santo na cavação da vida”.
Repare o leitor que a leitura do texto nos leva a construção de imagens de uma festa glamorosa, em principio, mas que ao passar das linhas revela a simplicidade nas roupas dos “maneis dos chapéus de fueiros”. O que nos choca também é a descrição do “palacete” do Barão de São Miguel. Grande prédio com um salão onde teriam ficado vários instrumentos musicais, no qual o cronista destaca o piano, pela sua sofisticação. A descrição do salão do barão lembra aqueles da Salvador Imperial descrito pelo historiador Wanderley Pinho, nos tempos de “glória da Bahia”. Contudo, certamente ele só traria lembranças...


Foto: Paulino de Araújo Góis, agraciado com o título ( Dec 10.08.1888 ) de Barão de São Miguel. Membro de importante e tradicional família de origem portuguesa, estabelecida na Bahia. Nasceu em 22.09.1840 em Catu-BA e lá também faleceu a 18.02.1932. Casado a primeira vez, a 22.10.1859, com sua prima Joana Delfina de Araújo Góis, nascida em Catu e falecida a 02.04.1869, antes portanto da concessão do título ao marido.Casou-se pela segunda vez com sua prima Carolina dos Reis de Araújo Góis, nascida a 29.07.1860 em Catu-BA e lá também: falecida em 05.11.1936, Baronesa de S. Miguel. (Fonte: http://www.sfreinobreza.com/Nobs3.htm, ancesso em 14/03, ás 15:10h)